quinta-feira, 14 de maio de 2009

Não estou valendo muita coisa, não querem nem o meu sangue...

Vou contar a minha experiência de doar sangue, ou pelo menos tentar...

17:30 no metro Clinicas, encontrei a Gorda e descemos até o HC, Prédio dos Ambulatórios, 1º andar, cadastro e o começo das perguntas e da 1º fase
Fase 1:
Está doando por que?? Pra Quem?? É a primeira vez??
Você já começa a ficar até tonto de tantas perguntas, mas passei da primeira fase...

Fase 2:
Fura seu dedo (para medir a glicemia e anemia e sei lá o que), mede a pressão, passa o termômetro na sua testa,( fiquei com nojo, imaginei a quantidade de testas suadas que aquilo ali já mediu a febre).

Fase 3:
Uma mulher, sentada atrás do computador nem olha pra você, pergunta seu nome completo e começa a perguntar tudo sobre você.
Bebe, fuma, usa drogas, se já se envolveu com prostitutas, se eu já me prostitui (sei lá em tempos de crise, muita gente andou cogitando a idéia), se eu já tive relacionamentos com pessoa do mesmo sexo (se ela achou que eu tenho cara de viado eu vou voltar lá e bater nela), e tudo que ela perguntava, repetia se eu tinha certeza da minha resposta, queria saber o que eu fiz no verão passado, perguntou pra onde eu tinha viajado, vacinas, cirurgia, tatuagens e piercings e sempre no final de tudo a velha pergunta: Você tem certeza???

Porra era só o que faltava eu ter um piercing ou uma tatuagem e não lembrar quando eu fiz ou se eu me prostitui...

Pois é eu não pude doar sangue, motivo: Ano passado eu fui mordido por um cachorro da minha rua, o Totó continua vagando por lá até hoje... Tive que tomar todas as doses da Vacina de Raiva, por causa disso eu só poderei doar ano que vem...

Quem sabe da próxima não da certo...

Um comentário:

sam disse...

uhum... isso foi oq ela te disse!